Acta Historia Educere

Da senzala à sala de aula

2023-02-13T09:42:57+00:00

O presente artigo discorrerá sobre os movimentos educacionais que se deram entre 1871 e 1888, particularmente no que tange às iniciativas voltadas à questão da escolarização de negros. Apesar de poucos e tímidos movimentos, é consenso a importância de que se teçam estudos sobre tal tema. Deve-se antecipar que a época em comento trata-se de um período da historia no qual era não só comum, mas corrente e legal a posse de seres humanos na condição de escravos. Um dos poucos avanços que se pode verificar no período, diz respeito à lei do ventre livre, a qual será satisfatoriamente tratada a seguir.

Palavras-chave: educação, história da educação brasileira, educação de negros.

A educação jesuítica no Brasil

2023-02-13T09:57:14+00:00

O presente artigo pretende tecer considerações sobre os primeiríssimos movimentos escolares realizados em terras brasileiras. Traz à baila os trabalhos de Vicente Rijo, padre jesuíta que, tendo tido poucos sucesso ascensão na Companhia de Jesus em Portugal, veio ao Brasil junto ao padre Manuel da Nóbrega, integrando assim, o primeiro grupo de sacerdotes a desembarcar e professar no Brasil de forma contundente. Foi o padre Vicente Rijo, o primeiro mestre-escola de que se tem notícia no Brasil. Percorreu larga extensão do território brasileiro, ainda em formação, ensinando inicialmente a língua portuguesa ao lado da hermenêutica católica, enfrentando toda sorte de dificuldades e perigos, que foram desde seus problemas pessoais de saúde até o risco do canibalismo por parte de algumas tribos indígenas do Brasil.

História da educação, relações étnico-raciais e formação continuada de professores

2023-02-15T16:09:50+00:00

O presente trabalho surgiu da experiência como membro do grupo de pesquisa “Educação e Relações Étnicas com Ênfase em Culturas Afro-brasileiras”, CNPq, e docente no curso de extensão: “Educação e culturas afro-brasileiras”, promovido pelo ODEERE/UESB, cujo objetivo é a promoção de discussões acerca da ancestralidade do povo negro e a sua trajetória histórica no Brasil, com vistas à formação continuada do educador. Propõe-se uma reflexão sobre da necessidade de se repensar a prática educativa respeitante ao ensino da história da África e da cultura afro-brasileira na educação básica. Buscamos discutir como na história da educação brasileira, a ausência de uma reflexão sobre as relações raciais no planejamento escolar tem impedido a promoção de relações interpessoais respeitáveis e igualitárias entre os agentes sociais que integram o cotidiano da escola.

O sectarismo como triste marca indelével na história humana

2023-02-12T18:43:53+00:00

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